Por Monique Matsumura.
Sabe aquela mania irremediável de ver as informações nutricionais da caixinha de guloseimas? É quase um transtorno obsessivo compulsivo, tirar a embalagem da prateleira e virar o pulso em busca da famigerada tabelinha.
Já pensou se ali também contivesse informações sociais a respeito do produto para que os consumidores pudessem avaliar, além do estrago na silhueta, o impacto ambiental e social do que estivessem comprando?
Foi baseado na injustiça das relações comerciais que nasceu o COMÉRCIO JUSTO, uma prática comercial baseada em diálogo, transparência e respeito, em busca de uma relação comercial mais equilibrada entre produtores e consumidores. Esta nova maneira de fazer negócios é uma tendência mundial, e oferece melhores condições comerciais, assegura o direito dos pequenos produtores e trabalhadores que estão a margem do mercado convencional e contribui diretamente para a geração de renda e para a qualidade de vida.
Na Europa, o crescimento médio ao ano deste nicho de mercado é de 30% ultrapassando a marca de 2.9 bilhões de euros em faturamento, beneficiando mais de 1 milhão de pequenos produtores da América Latina, África e Ásia e já desperta o interesse de grandes redes de supermercado, lojas de departamento e transnacionais na Europa, nos Estados Unidos e nos países do Pacífico Norte.
A Starbucks e a rede de supermercados inglesa Tesco já aderiram aos produtos de Comércio Justo. Na área de moda e cosméticos, a The Body Shop e a americana Aveda e a francesa La Redoute, para citar só os gigantes, desenvolveram seus produtos justos. Mais do que a sustentabilidade ambiental, o Comércio Justo aponta para uma preocupação com o bem-estar social dos produtores e com sua qualidade de vida.
No Brasil, a pioneira neste mercado de COMÉRCIO JUSTO na moda é a marca Brasil Social Chic, a única que atua 100% dentro deste conceito. De olho nesta tendência, mulheres que querem saber de onde veio o algodão da sua regatinha básica, quem costurou o jeans boyfriend e quanto da pequena fortuna gasta para manter-se trendy ficou de fato com quem colocou a mão na massa.
Mais do que uma tendência, o se Comércio Justo traduz num estilo de vida.
Alguns produtos - Brasil Social Chic:
Quem quiser conhecer melhor é só visitar:
Meninas,
Com certeza!
ResponderExcluirE quanto mais divulgação deste trabalho (justo) melhor.
Não lembrava do Brasil Social Chic (acho q soube sobre o site e o trabalho do BSC numa palestra), mas confesso que tinha esquecido. Ainda não conheço o blog...vou lá.
Adorei o post!
bjs
Vai sim, o trabalho deles é muito legal! Precisamos divulgar, só assim teremos chances de mudar nossa sociedade. Se pararmos para questionar as origens do que compramos provavelmente vamos deixar de comprar de muitas marcas...
ResponderExcluirbjos